TIC


 

                Actualmente não concebemos as nossas vidas sem a utilização das novas tecnologias de comunicação. Por exemplo, acordamos logo ao som dos despertadores e, no meu caso, o despertador é do telemóvel. Este, por sua vez, é um equipamento por excelência, dado que todos nós, em casa, temos um telemóvel para comunicarmos ao longo do dia. É porque a filha mais velha precisa saber se pode ir para casa de uma amiga ou a filha mais nova que me diz «Mãe já cheguei a casa e não tenho deveres, o que posso lanchar?» ou, ainda, para falar com a minha mãe que vive em Coimbra.

        Liga-se a televisão para sabermos as notícias pela manhã e aquecemos o leite no microondas.

Hoje também certos tipos de serviços podem ser efectuados a partir de casa, pelo computador, proporcionando uma conciliação familiar e profissional.

        Utilizamos o computador para fazer pesquisas, para fazer as compras online, desde roupa a compras de mercearia, para fazer pagamentos através de caixa directa, através do sistema informático, faço também o meu IRS e as filhas os trabalhos da escola e ainda para conversar com os amigos por Messenger com utilização da webcam e transmito mensagens também pelo meu correio electrónico. 

        E assim entraram na nossa linguagem palavras como download, power point, upload, software, hardware, enter, rato, pen, teclado, Excel, Word, base de dados, anti-vírus, browser, e-mail, home page, etc.

        Profissionalmente, utilizo as novas tecnologias o computador, impressoras, faxes, fotocopiadoras e multibanco para que os utentes possam fazer os seus pagamentos com facilidade.

        Existe um programa específico para o meu serviço, chamado SGT – Sistema de Gestão de Tesouraria, que facilita o tratamento da informação relativo ao registo dos pagamentos, das guias de recebimento, dos mapas de conferência e respectivos resumos diários de tesouraria.

        Também passámos a ter o sistema de intranet, muito embora ainda esteja numa fase inicial.

        Lembro-me que, quando entrei para a Câmara Municipal, usávamos as máquinas de escrever electrónicas, que já faziam magias pois, conseguíamos gravar ofícios e reproduzi-los rapidamente. Comparando com esses tempos, parece-me que já nem sei utilizar este equipamento e é impensável um qualquer serviço público que não tenha o sistema informático instalado.

Desde os anos 1980, o desenvolvimento de computadores e sistemas de telecomunicações tornou o acesso à informação mais rápido e mais fácil. Enquanto antes a informação se armazenava sob a forma de documentos escritos à mão, à máquina ou impressos, hoje armazena-se de forma digital.

Os programas de base de dados armazenam enormes quantidades de informação de uma forma organizada, mais fácil e mais rápida.

Esta forma de guardar informação veio trazer a questão da segurança, principalmente no que toca às informações de tribunais por exemplo.

        Compreendo, que os mass media tiveram uma importância enorme, através da publicidade que pretendiam transmitir a informação de que ter um telemóvel seria muito bom para as nossas vidas. Lembro-me do reclame do pastor que recebe uma chamada para o seu telemóvel e dizia «Tou shim, é pra mim?» e essa mensagem ficou e fez circular rapidamente os telemóveis pelas nossas mãos e cada vez mais modernos.

 Os cartões multibanco também se tornaram indispensáveis para as nossas vidas.

Pela mesma via, apareceram as imagens dos computadores primeiro a preços menos atractivos para o comum dos cidadãos depois mais modernos e pequenos a preços muito acessíveis. Um exemplo disso é, precisamente, este programa de formação das Novas Oportunidades, que fez chegar, até nós, bons computadores.

Pensar, por exemplo, que ainda não há muitos anos ouvíamos música no rádio, nos discos de vinil, depois cassetes e agora temos os cds, mp3 e Ipod…hoje, até em jeito de graça, dizemos que “os miúdos estão ligados a fios”!

Até mesmo já deixámos de utilizar os vídeos e passámos a ter leitores de dvd.

Nos computadores existem vários sistemas operativos, o Linux, Windows e Unix são alguns dos exemplos.

        Nas escolas existem quadros electrónicos e a grande maioria dos trabalhos escolares é efectuado e ensinado através do computador.

        Também percebo que a tecnologia tem efeitos negativos, nomeadamente no crescimento económico, que, por sua vez, faz disparar o crescimento das indústrias, dos poluentes, dos resíduos tóxicos, das lixeiras, tanto terrestres como espaciais (satélites abandonados). Ou seja, temos de saber actuar no sentido de exigir que passem a ser eco tecnologias para que se possa reduzir ou eliminar os desperdícios, tratar das nossas águas convenientemente e criar uma indústria mais limpa.

        O Governo Português assinalou, em Maio de 2008, aquando da visita do então patrão, Bill Gates, o segundo aniversário do acordo de cooperação entre Microsoft Corporation.

        Esse acordo está engloba vários projectos, com intenção de inovar, vencer o atraso científico e tecnológico, qualificar os portugueses para a sociedade de conhecimento, permitindo a cada um de nós obter gratuitamente um curso sobre vários temas de informática. Por exemplo, eu transferi o curso “Programas de Produtividade”.

        Portanto, analisando e identificando assim à priori as principais vantagens são:

ü  Promove a motivação;

ü  Incentiva a criatividade;

ü  Facilita a auto-aprendizagem;

ü  Permite o ensino à distância (no caso de alunos que po qualquer motivo não se podem deslocar à escola);

ü  Estimula a interacção e partilha de opiniões;

ü  Reforça a utilização de línguas estrangeiras;

ü  Etc…

 

Desvantagens:

        -  O gosto pela leitura perde-se um pouco;

- O recurso às novas tecnologias implica dedicação e tempo disponível;

        -  O acesso à internet é por vezes morosa e cara;

- O acesso fácil a vários sites pode ser prejudicial aos jovens;

        -  Perde-se o treino da escrita manual.

        Com as novas tecnologias também apareceram outras preocupações, a nível de educação, por exemplo, eu tive de instalar programas de segurança familiar de modo a proteger as minhas filhas de “sites” perigosos. Tive de aprender a fazer um Hi5, para perceber o mecanismo de conversação a este nível, tive de acautelar-me com instruções do Tito de Morais, um especialista em “Miúdos seguros na net”, para estar o menos possível vulnerável a problemas familiares.

        Também junto com a minha filha já produzimos dvds de imagem para que esta pudesse oferecer às amigas nos seus aniversários, utilizando o programa da nossa máquina digital.

        E é por causa das minhas filhas que vou actuando de uma forma crítica e cautelosa sobre os conteúdos que estão disponíveis na internet e a facilidade com que se chega a eles, ultrapassando a nossa imaginação. O próprio hi5 é um programa perigoso que eu com alguma regularidade peço à minha filha para o ver, já que eliminei a minha conta.

        Sei que posso ajudar a eliminar “sites” perigosos para as crianças e não só, denunciando-os à polícia, por exemplo, e incentivo as minhas filhas a fazerem o mesmo ou pelo menos a não fazerem nada às escondidas de modo a conseguir protegê-las.