MAIS RVCC SECUNDÁRIO


GESTÃO E ECONOMIA DOMÉSTICA:

 

Através do orçamento familiar, tento estabelecer tectos de poupança de modo a reduzir os excessos de gastos que neste momento acontece na minha vida.

O nosso orçamento provém dos vencimentos, meu e do meu marido.

Desse orçamento, parte vai para as despesas mensais da casa e família: renda, luz, água, gás, senhas de almoço de uma das filhas, internet, mercearia, gasolina, telemóveis, abonos de família e um montante que fixei para colocar todos os meses de lado, que vai para uma conta que abri para esse efeito.

O objectivo é conter os gastos supérfluos e evitar ir buscar o dinheiro, que ponho de parte para as férias, saúde ou para investir em algo.

Como nem sempre consigo envolver o grupo familiar nestes objectivos, verifico que por causa da facilidade com que o banco Caixa Geral de Depósitos, empresta dinheiro, através do produto caixa ordenado, estamos neste momento a gastar mais do que necessitamos.

Ou seja, estamos a gastar sem planear, o que provoca uma bola de neve, dado que recebemos o vencimento, o nosso banco vai retirar o que nos emprestou, ficando nós com menos dinheiro, o que nos leva a recorrer ao produto caixa ordenado novamente.

 

 

Face a este problema e depois de ouvir no programa Sociedade Civil na RTP, algo interessante sobre como evitar o endividamento, estou a tentar envolver a família neste projecto de:

ü  Resistir ao factor consumismo fácil;

ü  Estabelecer hábitos de poupança e cumprir o tecto de gasto estabelecido dia a dia;

ü  Já pratico a aquisição de muitos produtos via internet, nomeadamente, compras que faço para a casa no Jumbo--online, pois vemos o que estamos a gastar e portanto, podemos controlar as despesas.

ü  Também faço pagamento online através da caixa–directa e elaboro a minha declaração de IRS por internet, ou seja, utilizo as novas tecnologias nas tarefas de gestão doméstica.

ü  Pontualmente, temos gastos extra, farmácia, seguros, livros escolares, roupa duas vezes por ano (Primavera/Verão e Outono/Inverno);

ü  Neste momento aderi ao pagamento de seguros por transferência bancária e de seis em seis meses;

ü  Estou a reestruturar-me na gestão orçamental familiar, e, espero conseguir progressos.

 

 

 

 

 

       

GESTÃO E ECONOMIA – PROFISSIONALMENTE

 

ORGANOGRAMA DO MEU SERVIÇO

 

 

 

 

 

        Profissionalmente, como trabalho na tesouraria da Câmara Municipal de Vila do Bispo, executo algumas funções e tarefas tipo:

 

Ø  Pagamentos a dinheiro e com cheque;

Ø  Fundos de Maneio;

Ø  Recebimentos;

Ø  Contagem do dinheiro;

Ø  Reconciliações bancárias;

Ø  Consignação;

Ø  Balanço mensal e anual.

 

 

Hierarquicamente dependo do Presidente da Câmara, do Chefe de Divisão de Economia e Financeira, da Chefe de Secção Financeira e, com a mais recente reformulação de carreiras da função pública, tenho também como superior hierárquica a ex-tesoureira, agora coordenadora técnica, que é substituída por mim nas suas faltas e impedimentos.

 

Temos um programa informático para executar as diversas tarefas, que se chama SGT – Sistema de Gestão de Tesouraria, de onde conseguimos extrai diversos mapas para conferência de contas.

 

Na minha opinião, este não é o melhor sistema de hierarquia, pois limita-me como ser pensante e actuante, porque não posso ter iniciativa de como gerir o meu trabalho. O meu serviço interno não é gerido por mim ou pela tesoureira, mas pela chefe de secção. Isto é, se a chefe de secção entender que se faça pagamentos, mesmo que

eu e a colega de tesouraria tivéssemos pensado em fazer outra tarefa relativa ao serviço, a nossa opção não é considerada.

 

        No mundo de hoje e num organismo como é o Município de Vila do Bispo, deveria ser muito mais humanizado e dado que está a aderir à implementação das novas tecnologias, deveria tirar mais partido disso e ter uma hierarquia mais descentralizada e flexível, permitindo a opinião dos funcionários e clientes para uma boa execução dos serviços. Exercitar a união e a comunicação promovendo o crescimento e o brio profissional.

        Temos também de fazer uma boa gestão do dinheiro em caixa, de modo a não termos nenhum percalço de saldo negativo.

        Temos o cuidado de efectuar regularmente depósitos para só termos o dinheiro suficiente para fazer a manutenção de trocos e pagamentos a dinheiro, como por exemplo, os fundos de maneio.

        Temos de ter atenção quando recebemos cheques, ver a validade destes e verificar se o extenso está bem escrito, bem como, verificar se as notas são verdadeiras ou falsas.

        Neste serviço, temos de efectuar algumas operações financeiras, como por exemplo, as reconciliações bancárias, que são um controlo de cheques emitidos e que estão ainda em trânsito.

        Fazemos também a consignação, que é a entrega das importâncias retidas dos vários pagamentos efectuados, como por exemplo, importâncias retidas nos vencimentos dos funcionários para os sindicatos, ADSE, Caixa Geral de Aposentações, seguros, descontos judiciais, etc.

        Fazemos o balanço mensal, controlo de todas as contas que a Câmara detém.

 

 

 

        Não existe Secção de Tesouraria na Câmara Municipal de Vila do Bispo. A Tesouraria está integrada na Divisão Económica e Financeira, que inclui a Secção Financeira e esta inclui o serviço de taxas e licenças e serviço de tesouraria. As minhas funções são iguais às funções da Tesoureira, ambas atendemos o público e executamos as tarefas já referidas neste trabalho. Somos duas. Nas taxas e licenças, também são dois colegas.

        Existe honestidade, respeito, dedicação e confiança entre nós as duas, pois há que chegar ao fim do dia e as contas têm de estar certas e quando acontece algum problema, apoiamo-nos uma à outra para encontrar a solução.

        Trabalhar com dinheiro, exige muita atenção e responsabilidade. Infelizmente o meu serviço não é muito considerado pelos chefes máximos (Presidente e Vereadores), dado que ninguém até agora perguntou-nos o que precisamos para ter qualidade de trabalho e quais as nossas preocupações.

        Lembro-me de quando decidi mudar de secção e ter iniciado as funções na tesouraria, diziam que eu ia-me aborrecer, pois a tesouraria não exigia muito serviço! Não é verdade. Há muito serviço e as responsabilidades são enormes!

        Quando estamos de férias, fica uma de nós sozinha no serviço e nem tempo para almoçar temos! Felizmente, que os colegas de taxas e licenças que ficam em termos de espaço físico, junto a nós, ajudam-nos e atendem o público. O mesmo faço com eles.

        Aspecto positivo, falo com muitas pessoas nacionais e estrangeiras.

        A tesouraria é um serviço útil, dado que as pessoas podem pagar a água, rendas de habitação municipal, serviços de saneamento, senhas de almoço e passes escolares, taxas de obras (construção de habitação), pedir certidões, limpeza de jardins, ligação de água, etc.

        A tesouraria municipal é um serviço relativamente recente, desde 1994. Antes, a tesouraria da fazenda pública é que efectuava alguns destes pagamentos (por exemplo, senhas de almoço não existia nessa altura).

        Não temos, em termos de serviço, qualquer ligação com as finanças ou com o Governo.

 

        Por fim, pretendo, encontrar no SGT, formas de fazer uma melhor gestão doméstica, criando através do excel, mapas que me façam perceber as possibilidades de poupar e visualizar melhor os meus gastos. Poderei assim, ter melhor qualidade de vida.

        Não viver em constante sobressalto. Pois viver sempre no fio da navalha, causa depressões e discussões familiares.

 

        Por outro lado, aumentar mais a minha confiança profissional procurando fazer formações que me dêem mais conhecimentos.